Quem me contou esta foi o saudoso Daniel de Freitas, um dos sócios da DNA, durante um jantar em Belo Horizonte, na última vez em que trabalhei naquela cidade entre abril de 1999 e setembro de 2000.
Estava ele uma noite, num bar, quando notou que seus charutos haviam acabado. Daniel que não passava sem um bom cubano, pegou o telefone, e ligou para a agência, que não estava muito longe. Atendeu o vigia. O Daniel pediu a ele que procurasse uma caixa de charutos que estava na gaveta de sua mesa, pegasse uns três ou quatro, e levasse para ele.
Continuou no papo, no uísque, e o tempo foi passando.
Após uma longa e “paciente” espera, voltou a ligar pro cara. Ele atendeu e o Daniel perguntou por que não havia chegado até aquele momento.
“Ih, Seu Daniel! Eu achei os seus charutos... eu peguei os seus charutos... eu desci com os seus charutos... mas acontece, que quando eu cheguei na rua... vinham duas bruxas andando na minha direção, e... eu... bom... eu voltei pra agência... e tô com medo até agora...” disse o zelador com a voz trêmula.
Era noite de Halloween.
Dedico esta publicação àqueles que conheci no mundo da publicidade, ao longo destes mais de 40 anos de janela, e que possibilitaram a observação de "casos" tão interessantes que a tornaram viável. Parceiros neste blogue (por ordem de chegada): Maurilo Andréas, Luiz Favilla, Delano D'Ávila, Saulo Silveira, Líber Matteucci, Felipe Monsanto, Mariflor Rocha, Elenice (Lelê) Mattos, Fernando Simões, Carlos Pedrosa, Almir Gomes, Jurandir Persichini... Quem sabe, o próximo pode ser você?
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